sábado, 25 de junho de 2011

É sargento Regina que era aplaudida no "acampamento" da câmara


Vejam com quem o movimento #Fora Micarla fez alianças no acampamento. Enquanto os trabalhadores, servidores públicos faziam greves, manifestações, o movimento aplaudia Sargento Regina. A mesma que foi denunciada neste vídeo. 

Sargento Regina era aplaudida enquanto que a Corrente Proletária Estudantil era hostilizada por defender que o movimento levantasse as bandeiras de luta nos bairros, organização de comitês e as reivindicações que mobilizam os trabalhadores. 

PELA UNIDADE DE ESTUDANTES E TRABALHADORES!

VAMOS A LUTA!

domingo, 12 de junho de 2011


12 de maio de 2011

Nota do POR/Corrente Proletária Estudantil sobre sua retirada do acampamento na Câmara Municipal de Natal

  As mobilizações que culminaram na ocupação da Câmara Municipal de Natal tiveram sua origem nas insatisfações da juventude com sua situação de opressão. As últimas manifestações de rua começaram na luta contra o aumento da passagem de ônibus. Rapidamente, o PT - com a colaboração do PSTU- no Fórum de Luta Contra o Aumento da Passagem, secundarizando a luta pelas reivindicações, transformou-a numa bandeira eleitoral pelo ''Fora Micarla''. Essa orientação tem o objetivo de desgastar a gestão de Micarla (PV) para preparar a campanha de Fernando Mineiro (PT)  em 2012.
           A ocupação da Câmara Municipal foi fruto da luta numa conjuntura de ataque à vida dos trabalhadores e estudantes. A ocupação se converteu em trampolim eleitoreiro para as manobras parlamentares do PT e seus interesses escusos. Todo movimento de luta pelas reivindicações estudantis foi transformado em esteira para os interesses do PT, sobretudo para pressionar a aprovação da Comissão Especial de Investigação (CEI) dos Aluguéis pela via da pressão institucional. Caracterizamos que a CEI não é a bandeira de luta do movimento, mas uma manobra eleitoreira do PT.
    A recente mobilização do dia 09/06, que foi mobilizada pelas redes sociais deixava claro que seria para fortalecer o acampamento na Câmara Municipal e que ao chegar o movimento faria um ato no pátio. Os manifestantes que percorreram o ato todo tempo gritavam “ocupar e resistir” essa era a intenção da juventude. No entanto, ficou claro qual foi o rumo e o caráter que a burocracia impôs, ao impedir que os estudantes entrassem na Câmara Municipal. Internamente a burocracia fez uma reunião de cúpula para decidir como impedir os manifestantes de entrarem na Câmara sob a justificativa de que não havia espaço, e que os manifestantes poderiam causar danos ao patrimônio público. O fechamento das portas e a caixa de som na entrada tinham como objetivo a dispersão. E conseguiram.  A principio o PT sustentou que os menores de idade não poderiam participar da ocupação e que o restante entregaria os nomes e o RG, que todos que entrassem deveriam entregar suas bolsas para ser revistada pela guarda e por ultimo só poderia entrar na Câmara quem estivesse portando uma fita no braço.
            O objetivo do PT é promover uma ocupação ''pacifica e ordeira'' com poucos manifestantes, respeitando as ''regras da Casa'' com fim de pressionar os vereadores para aprovar a CEI e trabalhar no desgaste eleitoral da gestão de Micarla. Diante da possibilidade de repressão e desocupação o PT defendeu uma ''resistência pacífica'', estariam dispostos a serem ''espancados até a morte'' mas não esboçariam nenhuma atitude de autodefesa. 
            Diante das manobras eleitoreiras de aprovar a CEI, transformar o movimento num trampolim para carreiristas, mudar o caráter reivindicatório e transformá-lo num apêndice das disputas de parlamentares burgueses como Sargento Regina (PDT) impedindo que os estudantes ocupassem a Câmara Municipal no dia 09/06, o Partido Operário Revolucionário (POR) se retira do acampamento para defender a organização da população nos seus locais de estudo, trabalho e moradia na luta por suas próprias reivindicações. Sabemos que a CEI nada tem a ver com as reivindicações dos estudantes e trabalhadores; que reforçar isso fortalece a política burguesa do PT de estatizar os movimentos sociais e canalizar as insatisfações da maioria para via da pressão parlamentar.
Hostilidade e democracia estudantil
Enquanto o POR era duramente hostilizado pelo PT, quando apresentava propostas, chamando  a organização dos comitês, defendendo a convocação dos sindicatos e centrais para fortalecer o movimento;   parlamentares como Sargento Regina/PDT que até ontem era denunciada em vídeos de como agia nos bastidores da câmara, tinha todo espaço para fazer demagogia política e  recebia  do PT  aplausos calorosos. O que os unem com certeza não é a luta. 
O papel da  ANEL no acampamento          
Em todas as circunstancias a ANEL manteve uma postura colaboracionista com o PT. Defenderam veementemente que todos deveriam entregar seus nomes, que os manifestantes não poderiam entrar, que deveria manter a “ordem”nesse mesmo espaço de corrupção, de propina e de ataque aos trabalhadores que é a Câmara Municipal. A atitude mais repugnante foi a presença da militante da ANEL na porta da Câmara Municipal no dia 09/06 escolhendo a critério do próprio dedo quem deveria ou não entrar no recinto.
 O POR mantêm as mesmas propostas que desde o início apresentou quando do surgimento do movimento: que voltemos nossa luta para os bairros,  escolas e locais de trabalho para que tenhamos um movimento forte e que conte com a participação dos movimentos organizados, sindicatos e da população. Com isso construirmos uma pauta de luta pelas reivindicações dos trabalhadores, juventude e desempregados.
 Pelo passe-livre para estudantes e desempregados
 Defesa da escola pública, gratuita que una teoria e prática
 Emprego a todos
 Salário mínimo aprovado pelas assembléias de trabalhadores, que garanta suas condições de vida
 Contra a privatização na saúde
 Pela ação direta como método legítimo da classe trabalhadora (greves, manifestações, ocupação, piquetes, etc), com ampla participação dos trabalhadores, juventude e desempregados.
 Unidade do movimento grevista contra os ataques dos governos Dilma/PT, Rosalba/DEM e Micarla/PV.

sábado, 11 de junho de 2011

ORGANIZAR UM CONGRESSO DE TRABALHADORES,OPERÁRIOS E DESEMPREGADOS PARA BARRAR OS ATAQUES DOS GOVERNOS

A CRISE DE 2008 NÃO PASSOU!
Os governos de Dilma/PT, Rosalba/DEM e Micarla/PV colaboram com a crise econômica que explodiu em 2008. Diante da crise vêm tomando medidas de proteção aos grandes grupos econômicos e especuladores. Para isso aplicam medidas que aprofundam o desemprego, a fome e a miséria dos trabalhadores. A crise no Brasil tem tomado proporções cada vez maiores. A resposta que os trabalhadores têm encontrado tem sido a luta. A burguesia e seus governos de Platão têm respondido à luta da classe trabalhadora com muita repressão. Foi assim em Jirau contra a superexploração da Camargo Correia e do governo Dilma, tem sido assim no funcionalismo público das três esferas que respondem aos baixos salários e a destruição dos serviços, repressão policial e prisão para os bombeiros do RJ que reivindicam melhores salários, assassinato de líderes camponeses, etc. Isso é a democracia burguesa.
O PARLEMENTO É UM ANTRO DE INIMIGOS DA CLASSE TRABALHADORA.
Os parlamentares (deputados, vereadores) são parte da democracia burguesa. Ganham muito dinheiro para viverem parasitando e justificando as roubalheiras das quadrilhas que assaltam o Estado. Jamais ficarão ao lado dos oprimidos. São vendidos e submissos aos governos e aos capitalistas. O parlamento burguês é um antro de inimigos da classe trabalhadora. Nada podemos esperar desses senhores.
O CAMPO DE LUTA DA CLASSE TRABALHADORA
Os trabalhadores têm seus próprios métodos de luta. As mobilizações de rua, os piquetes, bloqueio de ruas são os nossos métodos. Chega de caminhadas pacifistas. A burguesia e seus agentes não terão a menor piedade na hora de jogar a polícia em cima do movimento. Se queremos expulsar esses governos e levar a classe trabalhadora a vitória temos que avançar na luta.
ORGANIZAR UM O CONGRESSO ESTADUAL DOS TRABALHADORES,
ESTUDANTES, OPERÁRIOS, JUVENTUDE E DESEMPREGADOS!
A população apóia a nossa luta. Não podemos mais esperar. O momento é de organizar um congresso estadual para construir os comitês de luta. A organização de comitês de luta por bairro, no local de trabalho, nas fábricas, escolas, etc., irá barrar os ataques desses governos à classe trabalhadora.
Estamos convocando estudantes, trabalhadores, operários enfim todos aqueles que tem acordo que a tarefa para organizar e avançar no movimento é a via da luta, através de nossos métodos, a participar de nossa plenária.

BARRAR NAS RUAS OS ATAQUES DOS GOVERNOS!

No RN o governo de Rosalba/DEM tem levado e estado ao completo caos. É o massacre ao funcionalismo público, é o desmonte mais acelerado dos serviços essenciais aos trabalhadores como saúde e educação.
A resposta que os servidores estaduais encontraram foi a GREVE. Rosalba responde dizendo não ter dinheiro para atender as categorias. Por isso é necessário a UNIDADE GREVISTA para que as pautas sejam atendidas.
No município Micarla/PV não é diferente. Por um lado tem penalizado a juventude, os trabalhadores e desempregados e por outro tem andado de braços dados com os empresários.  Os bairros sofrem com a falta de atendimento. A juventude e os trabalhadores já sentem na pele o acordo de Micarla com os empresários de transporte que levou ao aumento do valor da passagem.
A falência dos Estados atuais é resultado da crise mundial do capitalismo. A burguesia retirou dinheiro público e transferiu para os capitalistas que perderam com a jogatina especulativa. As dificuldades financeiras do Estado potiguar estão relacionadas com as dificuldades dos Estados europeus, com a falência dos Estados que está motivando as lutas populares no norte da África e Oriente Médio e com o corte de 50 bilhões no orçamento do governo federal de Dilma/PT, além da crise instalada com o repasse no Fundo de Participação dos estados.
O governo federal fez cortes no orçamento porque comprou o banco falido Nossa Caixa, enviou dinheiro para o FMI dividir com a oligarquia financeira, enfim mantem sua ajuda aos grandes grupos econômicos. O Estado do RN ficou sem dinheiro, a exemplo do governo federal, porque subsidiou os empresários hoteleiros. O corte de 45% do orçamento da UERN não foi suficiente para a ex-governadora Wilma (PSB) afastar a crise do Estado. O fechamento de hospitais e escolas é o exemplo mais claro dessa crise no governo do DEM.
Devemos utilizar toda nossa revolta e disposição de luta para organizar os Comitês de bairros na defesa das reivindicações dos trabalhadores e juventude. Não basta tirar Micarla e entregar o governo nas mãos do vice. Precisamos discutir os problemas dos bairros como desemprego, as chacinas à juventude desempregada, a falta de atendimento nos hospitais e postos de saúde, etc.
Os trabalhadores não suportam mais viver com a miséria salarial de R$ 545,00 aprovado pelo governo Dilma/PT, a juventude não tem perspectiva de emprego. Os serviços essenciais à classe trabalhadora estão sendo destruídos, os operários sofrem com a superexploração do trabalho enfim não temos outra saída que não seja defender a vida dos trabalhadores e derrotar a opressão dos governos federal, estadual e municipal.
Por isso empunhar nas ruas as bandeiras:
  • PASSE-LIVRE (GRATUIDADE)PARA ESTUDANTES E DESEMPREGADOS (Que as horas usadas para a produção sejam divididas entre todos aptos ao trabalho – assim ter-se-á uma jornada de trabalho compatível com o trabalho a todos)
  • EMPREGO A TODOS. ESCALA MÓVEL DE HORAS DE TRABALHO.
  • DEFESA DO SALÁRIO MÍNIMO VITAL. Que nenhum trabalhador receba menos do que o necessários para ter uma vida saudável (pelos nossos cálculos 3.800,00)
  • LUTA PELA IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE PROTEÇÃO À JUVENTUDE OPRIMIDA. Jornada máxima de 4 horas no trabalho e o restante do tempo dedicado à escola e ao lazer.
  • ACESSO A TODOS A EDUCAÇÃO. FIM DOS VESTIBULARES E DO ENSINO PRIVADO  POR MEIO DA ESTATIZAÇÃO SEM INDENIZAÇÃO.
  • PELO DIREITO DE ORGANIZAÇÃO E MANIFESTAÇÃO DA JUVENTUDE, TRABALHADORES E DESEMPREGADOS.