Conheça a Corrente Proletaria Estudantil


Corrente Proletária Estudantil

            Apresentamos nossas posições programáticas frente à educação e aos problemas que envolvem a juventude trabalhadora. Expressam aspectos do programa do Partido Operário Revolucionário (POR), que tem por objetivo pôr fim à sociedade de classe e construir a sociedade socialista. A escola é parte dessa transformação.

            Partimos da constatação de que o capitalismo é um regime social historicamente esgotado, que, por isso, não permite o desenvolvimento da educação, impõe retrocessos e mutila a capacidade da imensa maioria.

            No Brasil, o capitalismo se caracteriza pela combinação de formas atrasadas de produção com as mais avançadas, expressas pela alta tecnologia. Atraso e desenvolvimento capitalista coexistem, conformando um país semicolonial em referências às potências imperialistas. Verificamos as diferenças e a interpenetração dessas formas nas desigualdades regionais, que opõem e unem Sul, Sudeste e Norte, Nordeste, Centro Oeste.

            A escola se assenta sobre essa realidade econômica e social. Reflete, assim, o desenvolvimento desigual e combinado do país semicolonial. As deformações fundamentais do sistema e ensino brasileiro advêm dessa base e da crise estrutural do capitalismo, proveniente da contradição entre as forças produtivas e as relações de produção.

            Não há como reformar a escola no seio do capitalismo putrefato, embora não faltem reformadores, teses reformistas e tentativas de reformas. Não se pode confundir as reivindicações dos explorados e juventude dirigidas contra a burguesia e seu governo, com “projetos pedagógicos”, “reestruturação educacional” ou coisa que valha. As reivindicações se vinculam à tarefa histórica de destruir a sociedade de classe, transformando a propriedade privada dos meios de produção em propriedade social (coletiva), e assim destruir a velha escola de classe para em seu construir a nova escola baseada nas relações de produção socialista.Algumas características destruidoras das faculdades humanas:

    
  •     Separação da escola da produção social
  • ·   Imposição de uma divisão social que separa o trabalho manual do intelectual; 
  •     Controle absoluto das forças intelectuais da produção pela classe capitalista, que torna o operário um apêndice da máquina;
  • ·   Mercantilização do ensino avança com controle direto dos empresários;
  • ·   Domínio das igrejas sobre parte significativa das da educação;
  • ·   Estagnação e desintegração do sistema público universitário;
  • ·   Exclusão  da grande maioria da população do ensino ,médio e superior;
  • ·  Persistência do analfabetismo  que atinge milhões e crescimento do analfabetismo funcional.

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