sábado, 19 de fevereiro de 2011

Aumento na tarifa + Salário mínimo de fome = Ataque as massas

Já virou rotina, a cada inicio de ano prefeitos se aproveitam das férias dos estudantes para aumentar as tarifas no transporte. Em muitas cidades a juventude expressa sua revolta nas ruas por meio das ações diretas. A organização em relação ao transporte, porém, deve ser permanente, em cada escola, universidade,e principalmente, em cada bairro.
Os reajuste das tarifas de ônibus, muito acima da inflação, e, principalmente, dos  salariais, é uma imposição dos capitalistas aos oprimidos. Enquanto a tarifa sobe 10% o salário subiu 5%.  Apesar da prefeitura entregar,em 2010, milhões em subsídios para as empresas, a tarifa só sobe e os transportes só pioram, com ônibus super lutado, atraso e em quantidade insuficiente para cobrir a cidade
            Salvador retoma agora a revolta do Buzu,  em 2003 trouxe grandes lições: o movimento deve extrapolar as fronteiras das escolas, deve tomar as ruas. É importante aliar a luta contra o saque ao bolso dos trabalhadores à defesa de suas condições de vida, defender as reivindicações mais sentidas dos explorados. Isto significa combater o salário mínimo de fome proposto por Dilma (R$ 545,00), assim como as migalhas a mais que propõem as centrais sindicais. Precisamos defender o salário mínimo vital, que deve ser suficiente para cobrir todas as despesas de uma família de quatro pessoas. Saúde, educação, transporte, alimentação, moradia, etc.
Exigir a retirada do aumento é só o primeiro passo contra a opressão da população. Para enfrentar o problema é preciso lutar pela estatização sem indenização das empresas de ônibus, sob o controle dos trabalhadores e da população. Esse é o caminho para garantir o transporte como direito e não como mercadoria. Cabe ao Estado sustentar o custo do transporte público, que deve ser feito com o passe livre para todos. A garantia do transporte é parte da garantia, entre outros direitos, como trabalho, educação, saúde e lazer.
O método para arrancar as reivindicações é o da mobilização, da ação direta(passeatas, bloqueios das avenidas, ocupações de prédios etc.). A ilusão da pressão o parlamentar, elaboração de projetos e busca de apoio de supostos representantes do povo no Estado burguês submeterá os movimentos da população àqueles que deviam ser combatidos( a burguesia e o seu Estado).
As passeatas tem cumprido um papel importante. O fortalecimento do movimento depende da incorporação dos trabalhadores, em geral, e da própria classe operária em especial.


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Barrar nas Ruas o Aumento de Passagem

A prefeitura de Natal(PV) concedeu aumento de 10%, nas tarifas de transporte público na capital. As  passagens passaram a partir de sábado, dia 22, a custar R$ 2,20, o reajuste, acima do índice da inflação (IPCA), foi decretado na calada da noite atendendo as reivindicações do SETURN, e ataca ainda mais os trabalhadores e estudantes que já sofrem com a precariedade  e o valor elevado do transporte público de Natal


Situação dos transportes públicos
A população de Natal sofre todos os dias com as péssimas condições de transporte, ônibus super lotados, e uma frota sucateada, fundamentalmente nas linhas que cobrem a periferia da cidade. As empresas promovem uma brutal exploração contra os rodoviários que, muitas das vezes, são obrigados a dirigir e cobrar passagens ao mesmo tempo aumentando os ricos de acidentes. A população, sem alternativas, se torna refém da máfia do transporte.


A prefeitura e o SETURN querem enganar os trabalhadores e estudantes de Natal
o reajuste, segundo a  prefeitura, é justificado pela implementação de aparelhos de GPS em toda frota, além da implantação de 20 novos ônibus. Mais uma vez o SETURN mostra quem  manda  e impõem seus interesses,  e os trabalhadores e estudantes serão obrigados a pagar a conta da união indissolúvel  entre a prefeitura de Natal e o cartel  dos transportes. Enquanto o governo Dilma/PT incrementa míseros 5% ao salário mínimo de fome, sobe a inflação e diminui o poder de compre do salário. Como responder a mais esses ataques?
É preciso unidade do movimento
 É  necessário um engajamento das centrais sindicais, trabalhadores e estudantes. A luta fragmentada não conquista, temos que organizar um grande ato que mostre força para derrotar este aumento de passagem, defender o dia 24/02 como um dia de luta de todas as categorias oprimidas.




  • Que a Conlutas convoque uma plenária para organizar e unificar o movimento.
  • Criar comitês de luta nos bairros nas escolar e nos bairros e nos locais de trabalho.
  • Estatização dos transportes públicos! Sob o controle dos trabalhadores!
  • Passe Livre nos ônibus para os estudantes e desempregados.
  •  Defesa do emprego a todos e salário mínimo.